Professor: Ir. Adriano

Introdução
Conta-se a história de um homem que, em determinado domingo, foi para a igreja. Voltando pra casa, sua esposa perguntou-lhe: "O pastor pregou sobre o que?”. “O pecado“, respondeu ele. “E o que foi que ele falou sobre o pecado?” insistiu. "Ele é contra."
Mesmo que simples, a resposta sumariza a atitude da Bíblia quanto ao pecado: é contra. Desde o relato do Jardim de Éden, até o final de Apocalipse, as consequências de pecado são claramente vistos nas Sagradas Escrituras.
Cabe a nós, portanto, entendermos o que é o pecado, quais são os seus efeitos, e como combatê-lo.

O que é o pecado?
A palavra "pecado" tem caído em desuso na sociedade moderna. Numa cultura onde não existem valores absolutos, um termo tão definitivo quanto "pecado" não é bem visto. Então ouvimos palavras tais como "escolhas inapropriadas", "falta de educação", ou "ignorância".
Mas a Bíblia é bem direta quanto ao problema principal do homem. As palavras usadas nas línguas originais--tanto no Antigo quanto no Novo Testamento - significam "errar o alvo". Isso traz à mente um flecheiro que não acerta a mira. No caso, a justiça de Deus é o alvo, e todos os homens (e mulheres) já erraram (Romanos 3:23).
Outras palavras usadas são iniquidade (Isaías 59:2), que enfatiza um ato ofensivo a Deus, e transgressão (I João 3:4), que enfatiza que o pecado é uma quebra de alguma lei de Deus. Simplesmente definido, o pecado é qualquer coisa contrária ao caráter de Deus.

A Extensão do Pecado
O pecado teve sua origem no coração de Satanás (veja o estudo sobre anjos), e chegou ao homem através da tentação de Eva no jardim (Gênesis 3:6). Por Adão ser nosso representante e por sermos seus descendentes, todos nós herdamos os efeitos do seu ato pecaminoso (Romanos 5:12). Como bem sumariza nossa confissão: “Sendo Adão e Eva os pais da humanidade e seus representantes, o estado a eles imputado por conta de seu pecado passou para toda a sua descendência por meio de geração comum. Todos os seres humanos, portanto, são naturalmente corrompidos e alienados de Deus como o foram seus primeiros pais.”. (pág. 6)

Os Efeitos do Pecado
Mas quais são estes efeitos nocivos do pecado que herdamos de Adão? Em primeiro lugar, o principal efeito do pecado de Adão foi a morte, física (separação alma e corpo - 1 Cor 15:21), espiritual (separação homem e Deus - Ef 2:1) e eterna (separação eterna homem e Deus - Rom 6:23). Outro efeito do pecado de Adão foi a culpa e a condenação. Os homens são culpados e condenados diante de Deus (Rom 5:18). Em terceiro lugar, o homem nasce com uma natureza pecaminosa, que é uma inclinação natural para o pecado, de tal maneira que certamente o primeiro ato consciente de uma criança é pecaminoso (Efésios 2:1,3)
Estes efeitos do pecado nos leva a crer na depravação total do homem. Isso quer dizer que não existe nenhum aspecto do ser humano (intelecto, emoções, vontade, corpo) que não seja tocado pelo pecado. Quanto a esta corrupção, nossa confissão diz “É desta corrupção humana que procedem todas as transgressões e maldades atuais. Entendemos, assim, que o maior problema do homem é o seu pecado, e que ele necessita da redenção de sua alma para livrar-se de suas transgressões e maldades.”(pag. 6).


Tipos de Pecado
Existem quatro categorias em que nós pecamos e geralmente caminham em pares:

Pecados de Comissão e de Omissão
Pecados de comissão são aqueles que fazemos o que não deveríamos. Por exemplo, quebrar algum dos 10 mandamentos. O pecado é, portanto, um ato externo de violação da Lei de Deus.
Pecado de omissão é não fazer o que deveríamos fazer (Tg 4.17), ou saber o que fazer mas não fazer (Mt 25 41-46). Por exemplo, saber da responsabilidade de ajudar principalmente os irmãos em Cristo e não ajudar.

Pecados de Ação Externa e de Atitude Interna:
Os pecados de ação externa podem estar relacionados com os da categoria anterior, (comissão ou omissão). Estão relacionados com atitudes que deveríamos ter, como alegria ao servir, prazer ao ajudar. São pecados que se expressam de maneira externa em nossas vidas, através de atitude visíveis e externas.
Os pecados de ação interna são aqueles que temos, mas que não deveríamos ter, como inveja, cobiça, desejo, (Mt 5.28). São pecados que se expressam de maneira interna em nossas vidas, através de atitudes invisíveis.

Pecados de ignorância e Rebelião:
Os pecados de ignorância são aqueles que cometemos, mas não estamos cientes. Geralmente, porém, depois descobrimos (1 Tm 1 12-14).
Os pecados de Rebelião são aqueles que não deveríamos fazer, que sabemos que são errados, mas que fazemos ainda assim. Este é mais grave do que o de ignorância, pois mesmo sabendo que é errado, continuamos fazendo e fazendo, rejeitando deliberadamente os caminhos de Deus (Hb 10.26).

Pecados de Consequência Maior e de Consequência Menor
Todos os pecados são iguais diante de Deus, pois são transgressões de sua Lei (Tg 2 10-11). Todavia, existem pecados mais graves do que os outros, cujas as consequências são muito mais sérias, afetam mais pessoas e são cometidos com agravantes.
Pecados de consequência maior são aqueles que possuem maior gravidade. Por exemplo, o caso de adultério (Mt 5.28). O próprio pensamento é pecado, mas a consumação do ato tem muito maior dano. Os pecados têm peso, graduações diferentes de condenação no que diz respeito a importância (Mt 11, 21-24).
Pecados de consequência menor são aqueles que possuem menor gravidade, ou um julgamento mais brando. Por exemplo, apesar de a mentira ser pecado, ela não tem consequências tão sérias quando comparada a um assassinato. É importante, porém, entendermos que os dois são pecados diante de Deus, mas variam quanto às suas consequências.

O Pecado e o Crente
Por conta de seu estado pecaminoso, o homem é incapaz de resolver seu próprio problema. Por isso, Deus tomou a iniciativa de providenciar uma forma de nos redimirmos do nosso pecado. Efésios 2:4-9 nos ensina que Deus enviou o Senhor Jesus para morrer e ressuscitar. Desta forma, quando cremos em Cristo como nosso Salvador, também morremos para o pecado e renascemos com uma nova natureza. E assim, ao aceitarmos Jesus Cristo como Senhor e salvador, nossos pecados--passados, presentes, e futuros--são perdoados (I João 1:9).
Porem, a dura realidade é que continuamos pecando, pois o princípio do pecado continua a atuar no nosso corpo (Romanos 7:21-25). É como Lázaro que foi ressuscitado, mas suas vestes ainda fediam. Recebemos uma nova natureza, mas a velha natureza morta ainda tenta nos fazer pecar (Gálatas 5:17).
O triste fato é que a vida do crente é uma constante luta contra o pecado. Porem, com a habitação do Espirito Santo, o verdadeiro crente deseja agradar a Deus. Como, então devemos lidar com o pecado em nossas vidas? A Bíblia nos orienta a nos afastar dele (Tiago 4:7-10), fugir dele (I Timóteo 6:11) e militar contra ele (I Timóteo 6:12).
E a boa notícia é que não estamos nesta luta a sós. Temos o Espírito Santo para nos guiar (João 16:13), a Bíblia para nos orientar (Salmo 119:9, 11), e outros crentes da igreja para nos encorajar (Gálatas 6:2).

Desta forma rejeitamos
O ensino de que a humanidade necessita de correções econômicas e/ou políticas e/ou sociais como solução. Apenas a redenção pode reverter os efeitos da queda e do pecado.
O ensino marxista ou qualquer outro tipo de utopia que despreza a realidade do pecado e de toda teleologia causada por ele.
O ensino da salvação por meio da realização de boas ações. A corrupção humana e sua alienação de Deus o impedem de realizar obras meritórias diante de Deus.

Perguntas
1. De onde veio o pecado?
2. O que significa a palavra "pecado"?
3. Porque o crente peco?
4. Quais os resultados do pecado do crente?
5. Quais são algumas maneiras práticas para o crente combater o pecado na sua vida?





Estudo 6: O Que Cremos Sobre o Pecado

Professor: Ir. Adriano

Introdução
Conta-se a história de um homem que, em determinado domingo, foi para a igreja. Voltando pra casa, sua esposa perguntou-lhe: "O pastor pregou sobre o que?”. “O pecado“, respondeu ele. “E o que foi que ele falou sobre o pecado?” insistiu. "Ele é contra."
Mesmo que simples, a resposta sumariza a atitude da Bíblia quanto ao pecado: é contra. Desde o relato do Jardim de Éden, até o final de Apocalipse, as consequências de pecado são claramente vistos nas Sagradas Escrituras.
Cabe a nós, portanto, entendermos o que é o pecado, quais são os seus efeitos, e como combatê-lo.

O que é o pecado?
A palavra "pecado" tem caído em desuso na sociedade moderna. Numa cultura onde não existem valores absolutos, um termo tão definitivo quanto "pecado" não é bem visto. Então ouvimos palavras tais como "escolhas inapropriadas", "falta de educação", ou "ignorância".
Mas a Bíblia é bem direta quanto ao problema principal do homem. As palavras usadas nas línguas originais--tanto no Antigo quanto no Novo Testamento - significam "errar o alvo". Isso traz à mente um flecheiro que não acerta a mira. No caso, a justiça de Deus é o alvo, e todos os homens (e mulheres) já erraram (Romanos 3:23).
Outras palavras usadas são iniquidade (Isaías 59:2), que enfatiza um ato ofensivo a Deus, e transgressão (I João 3:4), que enfatiza que o pecado é uma quebra de alguma lei de Deus. Simplesmente definido, o pecado é qualquer coisa contrária ao caráter de Deus.

A Extensão do Pecado
O pecado teve sua origem no coração de Satanás (veja o estudo sobre anjos), e chegou ao homem através da tentação de Eva no jardim (Gênesis 3:6). Por Adão ser nosso representante e por sermos seus descendentes, todos nós herdamos os efeitos do seu ato pecaminoso (Romanos 5:12). Como bem sumariza nossa confissão: “Sendo Adão e Eva os pais da humanidade e seus representantes, o estado a eles imputado por conta de seu pecado passou para toda a sua descendência por meio de geração comum. Todos os seres humanos, portanto, são naturalmente corrompidos e alienados de Deus como o foram seus primeiros pais.”. (pág. 6)

Os Efeitos do Pecado
Mas quais são estes efeitos nocivos do pecado que herdamos de Adão? Em primeiro lugar, o principal efeito do pecado de Adão foi a morte, física (separação alma e corpo - 1 Cor 15:21), espiritual (separação homem e Deus - Ef 2:1) e eterna (separação eterna homem e Deus - Rom 6:23). Outro efeito do pecado de Adão foi a culpa e a condenação. Os homens são culpados e condenados diante de Deus (Rom 5:18). Em terceiro lugar, o homem nasce com uma natureza pecaminosa, que é uma inclinação natural para o pecado, de tal maneira que certamente o primeiro ato consciente de uma criança é pecaminoso (Efésios 2:1,3)
Estes efeitos do pecado nos leva a crer na depravação total do homem. Isso quer dizer que não existe nenhum aspecto do ser humano (intelecto, emoções, vontade, corpo) que não seja tocado pelo pecado. Quanto a esta corrupção, nossa confissão diz “É desta corrupção humana que procedem todas as transgressões e maldades atuais. Entendemos, assim, que o maior problema do homem é o seu pecado, e que ele necessita da redenção de sua alma para livrar-se de suas transgressões e maldades.”(pag. 6).


Tipos de Pecado
Existem quatro categorias em que nós pecamos e geralmente caminham em pares:

Pecados de Comissão e de Omissão
Pecados de comissão são aqueles que fazemos o que não deveríamos. Por exemplo, quebrar algum dos 10 mandamentos. O pecado é, portanto, um ato externo de violação da Lei de Deus.
Pecado de omissão é não fazer o que deveríamos fazer (Tg 4.17), ou saber o que fazer mas não fazer (Mt 25 41-46). Por exemplo, saber da responsabilidade de ajudar principalmente os irmãos em Cristo e não ajudar.

Pecados de Ação Externa e de Atitude Interna:
Os pecados de ação externa podem estar relacionados com os da categoria anterior, (comissão ou omissão). Estão relacionados com atitudes que deveríamos ter, como alegria ao servir, prazer ao ajudar. São pecados que se expressam de maneira externa em nossas vidas, através de atitude visíveis e externas.
Os pecados de ação interna são aqueles que temos, mas que não deveríamos ter, como inveja, cobiça, desejo, (Mt 5.28). São pecados que se expressam de maneira interna em nossas vidas, através de atitudes invisíveis.

Pecados de ignorância e Rebelião:
Os pecados de ignorância são aqueles que cometemos, mas não estamos cientes. Geralmente, porém, depois descobrimos (1 Tm 1 12-14).
Os pecados de Rebelião são aqueles que não deveríamos fazer, que sabemos que são errados, mas que fazemos ainda assim. Este é mais grave do que o de ignorância, pois mesmo sabendo que é errado, continuamos fazendo e fazendo, rejeitando deliberadamente os caminhos de Deus (Hb 10.26).

Pecados de Consequência Maior e de Consequência Menor
Todos os pecados são iguais diante de Deus, pois são transgressões de sua Lei (Tg 2 10-11). Todavia, existem pecados mais graves do que os outros, cujas as consequências são muito mais sérias, afetam mais pessoas e são cometidos com agravantes.
Pecados de consequência maior são aqueles que possuem maior gravidade. Por exemplo, o caso de adultério (Mt 5.28). O próprio pensamento é pecado, mas a consumação do ato tem muito maior dano. Os pecados têm peso, graduações diferentes de condenação no que diz respeito a importância (Mt 11, 21-24).
Pecados de consequência menor são aqueles que possuem menor gravidade, ou um julgamento mais brando. Por exemplo, apesar de a mentira ser pecado, ela não tem consequências tão sérias quando comparada a um assassinato. É importante, porém, entendermos que os dois são pecados diante de Deus, mas variam quanto às suas consequências.

O Pecado e o Crente
Por conta de seu estado pecaminoso, o homem é incapaz de resolver seu próprio problema. Por isso, Deus tomou a iniciativa de providenciar uma forma de nos redimirmos do nosso pecado. Efésios 2:4-9 nos ensina que Deus enviou o Senhor Jesus para morrer e ressuscitar. Desta forma, quando cremos em Cristo como nosso Salvador, também morremos para o pecado e renascemos com uma nova natureza. E assim, ao aceitarmos Jesus Cristo como Senhor e salvador, nossos pecados--passados, presentes, e futuros--são perdoados (I João 1:9).
Porem, a dura realidade é que continuamos pecando, pois o princípio do pecado continua a atuar no nosso corpo (Romanos 7:21-25). É como Lázaro que foi ressuscitado, mas suas vestes ainda fediam. Recebemos uma nova natureza, mas a velha natureza morta ainda tenta nos fazer pecar (Gálatas 5:17).
O triste fato é que a vida do crente é uma constante luta contra o pecado. Porem, com a habitação do Espirito Santo, o verdadeiro crente deseja agradar a Deus. Como, então devemos lidar com o pecado em nossas vidas? A Bíblia nos orienta a nos afastar dele (Tiago 4:7-10), fugir dele (I Timóteo 6:11) e militar contra ele (I Timóteo 6:12).
E a boa notícia é que não estamos nesta luta a sós. Temos o Espírito Santo para nos guiar (João 16:13), a Bíblia para nos orientar (Salmo 119:9, 11), e outros crentes da igreja para nos encorajar (Gálatas 6:2).

Desta forma rejeitamos
O ensino de que a humanidade necessita de correções econômicas e/ou políticas e/ou sociais como solução. Apenas a redenção pode reverter os efeitos da queda e do pecado.
O ensino marxista ou qualquer outro tipo de utopia que despreza a realidade do pecado e de toda teleologia causada por ele.
O ensino da salvação por meio da realização de boas ações. A corrupção humana e sua alienação de Deus o impedem de realizar obras meritórias diante de Deus.

Perguntas
1. De onde veio o pecado?
2. O que significa a palavra "pecado"?
3. Porque o crente peco?
4. Quais os resultados do pecado do crente?
5. Quais são algumas maneiras práticas para o crente combater o pecado na sua vida?





Professor: Pr. Antônio Neto

Introdução
 De vez em quando na cultura geral o assunto de anjos ganha certa popularidade.   Aparecem em filmes, novelas, e inúmeros livros--estes escritos por autores de todo tipo de crença.  Nas artes plásticas, anjos são representados de diversas formas: bebês gordos e nus, mulheres bonitas equipadas com asas, ou homens vestidos de branco, sentados em cima de nuvens, tocando harpas.
 Felizmente, a Bíblia conta inúmeras referências a anjos, e através destas podemos chegar a um entendimento correto e bíblico sobre quem são os anjos, e o que fazem.

Quem São os Anjos
 A Bíblia é clara quanto ao fato de que os anjos são seres criados por Deus (Colossenses 1:16).  Provavelmente foram criados antes dos eventos de Gênesis 1 (Jó 38:6-7). São pessoas com intelecto (I Pedro 1:12), emoções (Lucas 15:10) e vontade (Judas 6). São imortais (Lucas 20:36),  poderosos  (II  Pedro  2:11),  e  inumeráveis (Hebreus  12:22).   Não se casam entre si (Mateus 22:30), e, apesar de não possuírem sexualidade, sempre são referidos no masculino. Os anjos, portanto, não são uma raça, mas uma companhia, ou seja, foram criados individualmente.
 Através de relatos na Bíblia, percebemos certa hierarquia entre os anjos. São classificados como arcanjo (Miguel, I Tessalonicenses 4:16),  querubins  (Gênesis  3:22-24) e serafins (Isaías 6:1-3).
 O nome "anjo" significa mensageiro, e na Bíblia encontramos anjos exercendo esta função (Atos 27:23). Também funcionam como "agentes" de Deus no serviço do crente (Atos 12:7), às vezes o protegendo dos seus inimigos (II Reis 6:15-17).

Os Anjos Maus
 A Bíblia afirma a existência de um grupo de espíritos malignos que atuam sob a liderança de Satanás (Mateus 12:24). Eles são chamados de demônios (Mt 8:31), espíritos imundos (Mt 8:16) ou malignos (Lc 7:21).
 Hoje os demônios se opõem ao Evangelho (Tiago 3:13-16,  I Timóteo 4:1).  Às vezes, uma pessoa descrente pode chegar a ser possuída por um demônio (Atos 5:16).
Importante: Um crente, habitado pelo Espírito Santo, jamais pode ser possuído por um demônio (II Timóteo 1:7).

Satanás
 O nosso grande inimigo, Satanás, foi um ser criado para a glória de Deus.  Por profecias encontradas em Isaías 14 e Ezequiel 28, entendemos que ele servia a Deus numa posição de honra, mas que se rebelou contra seu Criador. 
 Satanás continua sua rebelião contra Deus até hoje, e seu alvo é a criação mais amada por Deus--o ser humano. Antes da conversão de um homem, Satanás cega a mente (II Coríntios 4:4), procura tirar a "semente" da palavra (Lucas 8:12), e se opõe ao Evangelho (Atos 13:4-12).
 E mesmo que uma pessoa se converta, Satanás continua ativo.  Ele tenta o crente (Atos 5:3), o acusa diante de Deus e dele mesmo (Apocalipse 12:10),  impede  os  seus  esforços  (I Tessalonicenses 2:18), e promove perseguição (Apocalipse 2:10).
 Diante disto, o crente deve enfrentar a batalha contra Satanás com sobriedade (I Pedro 5:8), reconhecendo a sua estratégia (II Coríntios 02:11). Não devemos dar lugar ao diabo (Efésios 4:26-27), mas  devemos resisti-lo  (Tiago 4:7), nos  revestindo da  armadura  de  Deus  (Efésios 6:10-18).
 Também devemos lembrar que estamos tratando de um inimigo derrotado pela obra de Cristo na cruz (Genesis 3:15, João 12:31, 16:11).



A Atitude dos Crentes Quanto aos Anjos
 Diante de muita informação enganosa a cerca dos anjos, cabe ao crente ter um pensamento equilibrado, biblicamente informado, neste assunto.
Quanto aos anjos bons devemos agradecer a Deus pelo seu trabalho, mas não desviar o nosso olhar de Cristo. De fato, nenhum anjo que seja servo do Deus vivo vai procurar desviar os nossos olhos de Jesus.
 E devemos reconhecer que uma das táticas do inimigo é de se disfarçar de anjo da luz (II Coríntios 11:14),  para  poder  enganar  o  povo.   Por isso que a Palavra nos adverte que não devemos aceitar outra doutrina, mesmo sendo nos entregue por anjos (Gálatas 1:8).
 A Bíblia, em momento algum, ensina que o crente deve procurar contato com os anjos, sejam bons ou maus.
Quanto aos anjos maus, devemos agir com sobriedade, mas não com temor (II Timóteo 1:7) nem com exagero. Nossa confissão diz o seguinte sobre o exorcismo: “Entendemos que o exorcismo, a prática de expulsar demônios, não deve ser cultivada, pois fazia parte dos sinais que autenticavam os apóstolos” (pag. 8).

Desta forma rejeitamos
A doutrina da Batalha Espiritual, que afirma que tudo de ruim que ocorre sobre o crente é obra demoníaca que precisa ser cancelada.
A ênfase no exorcismo como meio de libertação e santificação. Entendemos que é por meio da Palavra de Deus que somos libertos do pecado e crescemos em santidade.

Perguntas
1. Qual é a origem dos anjos?
2. Qual é a origem de Satanás?
3. Quais são algumas atividades dos anjos bons?
4. Quais são algumas atividades dos demônios?

5. É possível um crente ser possuído por um demônio?

Estudo 7: O Que Cremos sobre os Anjos

Professor: Pr. Antônio Neto

Introdução
 De vez em quando na cultura geral o assunto de anjos ganha certa popularidade.   Aparecem em filmes, novelas, e inúmeros livros--estes escritos por autores de todo tipo de crença.  Nas artes plásticas, anjos são representados de diversas formas: bebês gordos e nus, mulheres bonitas equipadas com asas, ou homens vestidos de branco, sentados em cima de nuvens, tocando harpas.
 Felizmente, a Bíblia conta inúmeras referências a anjos, e através destas podemos chegar a um entendimento correto e bíblico sobre quem são os anjos, e o que fazem.

Quem São os Anjos
 A Bíblia é clara quanto ao fato de que os anjos são seres criados por Deus (Colossenses 1:16).  Provavelmente foram criados antes dos eventos de Gênesis 1 (Jó 38:6-7). São pessoas com intelecto (I Pedro 1:12), emoções (Lucas 15:10) e vontade (Judas 6). São imortais (Lucas 20:36),  poderosos  (II  Pedro  2:11),  e  inumeráveis (Hebreus  12:22).   Não se casam entre si (Mateus 22:30), e, apesar de não possuírem sexualidade, sempre são referidos no masculino. Os anjos, portanto, não são uma raça, mas uma companhia, ou seja, foram criados individualmente.
 Através de relatos na Bíblia, percebemos certa hierarquia entre os anjos. São classificados como arcanjo (Miguel, I Tessalonicenses 4:16),  querubins  (Gênesis  3:22-24) e serafins (Isaías 6:1-3).
 O nome "anjo" significa mensageiro, e na Bíblia encontramos anjos exercendo esta função (Atos 27:23). Também funcionam como "agentes" de Deus no serviço do crente (Atos 12:7), às vezes o protegendo dos seus inimigos (II Reis 6:15-17).

Os Anjos Maus
 A Bíblia afirma a existência de um grupo de espíritos malignos que atuam sob a liderança de Satanás (Mateus 12:24). Eles são chamados de demônios (Mt 8:31), espíritos imundos (Mt 8:16) ou malignos (Lc 7:21).
 Hoje os demônios se opõem ao Evangelho (Tiago 3:13-16,  I Timóteo 4:1).  Às vezes, uma pessoa descrente pode chegar a ser possuída por um demônio (Atos 5:16).
Importante: Um crente, habitado pelo Espírito Santo, jamais pode ser possuído por um demônio (II Timóteo 1:7).

Satanás
 O nosso grande inimigo, Satanás, foi um ser criado para a glória de Deus.  Por profecias encontradas em Isaías 14 e Ezequiel 28, entendemos que ele servia a Deus numa posição de honra, mas que se rebelou contra seu Criador. 
 Satanás continua sua rebelião contra Deus até hoje, e seu alvo é a criação mais amada por Deus--o ser humano. Antes da conversão de um homem, Satanás cega a mente (II Coríntios 4:4), procura tirar a "semente" da palavra (Lucas 8:12), e se opõe ao Evangelho (Atos 13:4-12).
 E mesmo que uma pessoa se converta, Satanás continua ativo.  Ele tenta o crente (Atos 5:3), o acusa diante de Deus e dele mesmo (Apocalipse 12:10),  impede  os  seus  esforços  (I Tessalonicenses 2:18), e promove perseguição (Apocalipse 2:10).
 Diante disto, o crente deve enfrentar a batalha contra Satanás com sobriedade (I Pedro 5:8), reconhecendo a sua estratégia (II Coríntios 02:11). Não devemos dar lugar ao diabo (Efésios 4:26-27), mas  devemos resisti-lo  (Tiago 4:7), nos  revestindo da  armadura  de  Deus  (Efésios 6:10-18).
 Também devemos lembrar que estamos tratando de um inimigo derrotado pela obra de Cristo na cruz (Genesis 3:15, João 12:31, 16:11).



A Atitude dos Crentes Quanto aos Anjos
 Diante de muita informação enganosa a cerca dos anjos, cabe ao crente ter um pensamento equilibrado, biblicamente informado, neste assunto.
Quanto aos anjos bons devemos agradecer a Deus pelo seu trabalho, mas não desviar o nosso olhar de Cristo. De fato, nenhum anjo que seja servo do Deus vivo vai procurar desviar os nossos olhos de Jesus.
 E devemos reconhecer que uma das táticas do inimigo é de se disfarçar de anjo da luz (II Coríntios 11:14),  para  poder  enganar  o  povo.   Por isso que a Palavra nos adverte que não devemos aceitar outra doutrina, mesmo sendo nos entregue por anjos (Gálatas 1:8).
 A Bíblia, em momento algum, ensina que o crente deve procurar contato com os anjos, sejam bons ou maus.
Quanto aos anjos maus, devemos agir com sobriedade, mas não com temor (II Timóteo 1:7) nem com exagero. Nossa confissão diz o seguinte sobre o exorcismo: “Entendemos que o exorcismo, a prática de expulsar demônios, não deve ser cultivada, pois fazia parte dos sinais que autenticavam os apóstolos” (pag. 8).

Desta forma rejeitamos
A doutrina da Batalha Espiritual, que afirma que tudo de ruim que ocorre sobre o crente é obra demoníaca que precisa ser cancelada.
A ênfase no exorcismo como meio de libertação e santificação. Entendemos que é por meio da Palavra de Deus que somos libertos do pecado e crescemos em santidade.

Perguntas
1. Qual é a origem dos anjos?
2. Qual é a origem de Satanás?
3. Quais são algumas atividades dos anjos bons?
4. Quais são algumas atividades dos demônios?

5. É possível um crente ser possuído por um demônio?